Igreja das Carmelitas

O Convento de São João Evangelista remonta ao início do século XVII, altura em que D. Brites de Lara, viúva de Pedro de Médicis, manda construir para sua habitação, junto às muralhas da Vila, um palácio de quatro torres, conforme ao seu elevado estatuto de nobreza. Anos mais tarde, D. Brites solicita ao rei D. João IV autorização para nele fundar um convento. A demora no processo leva a que seja o seu herdeiro, D. Raimundo de Lencastre, 4º Duque de Aveiro, a receber a devida autorização e a cumprir a sua vontade. Em 1658 chegam a Aveiro as primeiras freiras Carmelitas.
A adaptação do edifício às novas funções e o embelezamento dos seus espaços cultuais arrastam-se por cerca de 200 anos. O seu atual aspeto não espelha a arquitetura original, já que, em 1904, por decisão camarária de abrir a atual Praça Marquês de Pombal, o edifício é sujeito a uma amputação que sacrifica uma parte significativa das dependências conventuais, designadamente o coro-alto, parte do claustro e diversas capelas.
É classificada como Monumento Nacional pelo Decreto de 16-06-1910, DR n.º 136, de 23-06-1910 ZEP: Portaria publicada no DR, II Série, n.º 11, de 13-01-1961